• Carregando...
Não é fácil
| Foto:

O distinto e confiável cidadão, embora primo do Beronha e de prenome Mosquitinho, pintou em Curitiba. Para fugir da (s) chuva(s), deixou a sua cidade, no Sudoeste do Paraná. E chegou abrindo o jogo:

– Estava cansado. O guarda-sol era pesado, galocha já estava pedindo água e o Bar do Ivo, em frente à rodoviária, vivia lotado…

Encantado com o admirável mundo novo das grandes cidades, levou a primeira gongada ao ir sacar “um dinheirinho” no banco.

– 7 a 1 para a porta giratória, segundo Beronha, testemunha auditiva e ocular da história.

Mosquitinho empacou. E, diante das persistentes vaias dos clientes que já formavam uma extensa fila que começa no meio-fio, decidiu bater em retirada, mas atirando. Ou melhor, praguejando:

– Coisa do demonho!

Mais tarde, tentando se recompor, ouviu na mansão em que se hospedou (por indicação do Beronha, por supuesto) imprecações intermináveis. Era o professor Afronsius praguejando. Diante do computador:

– Coisa do demônio! Estou levando um baile desse novo programa que baixei!

Era a porta-giratória do Afronsius.

Sinal dos tempos. Ou  as tranqueiras do mundo moderno, que não param de surgir à nossa frente.

ENQUANTO ISSO…

 

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]