Mal comparando, tem o Samba do Crioulo Doido, de Sergio Porto (o nosso Lalau), e a Seleção nó na cabeça, de autores (eternamente) anônimos…
O samba do Lalau:
– Foi em Diamantina
Onde nasceu JK
Que a Princesa Leopoldina
Arresolveu se casá
Mas Chica da Silva
Tinha outros pretendentes
E obrigou a princesa
A se casar com Tiradentes…
Já a Seleção nó na cabeça foi escalada por três clientes do Bar do Dionísio, depois de, por supuesto, brindes e mais brindes à espera do tal Papai Noel.
Tudo começou quando um deles citou, com toda a convicção do mundo, o maior goleiro de todos os tempos – e em todo mundo:
– O Castrilho, na fase áurea do Fru…
Referia-se, é claro, a Castilho, Carlos Castilho, do Fluminense.
E a coisa foi tomando corpo – ou, mais copos.
Foram citados, com aquele ar professoral, Hans Bequebauer (Franz Beckenbauer), Milton Santos (Nilton Santos), o goleiro Gilmario (Gilmar), Tristão (Tostão), Paulo Mayer (Paulo Baier), Zideraldo Luis Berliner (Hideraldo Luís Bellini), Caneco Garrincha (Mané Garrincha)…
Na falta de cartão vermelho, o jeito foi sair de fininho (depois de pagar a conta).
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