Há quem se dê ao trabalho de, além de selos, colecionar registros de marcas e patentes e de (estranhos, ou muito inspirados) estabelecimentos comerciais. Professor Afronsius, por exemplo, ao dar uma banda lá pros lados do Bacacheri, anotou (mentalmente) um deles: Ranger Autopeças.
Ficou matutando: seria ranger do verbo intransitivo, produzir ruído áspero, roçar os dentes? Ou um tipo de veículo? Ou o Ranger do Texas?
Outros casos. Uma empresa que trabalha na área funerária, financiando terrenos, túmulos, enterro, missa etc e tal, não deixa por menos: Unidos do Brasil. De fato: o fim da linha é comum. Basta chamar a senha. Não tem escapes.
Depois, no dedo de prosa com Natureza Morta e Beronha, junto à cerca (viva) da mansão da Vila Piroquinha, citou um mais do que boteco: Bar&Padaria Avalanches. Sem esquecer a Padaria Tempão e a Oficina Mecânica Moderna, “desde 1930”.
Natureza, por sua vez, fez questão de apontar um nome mais do que simpático: Lavanderia Lava Roupa Todo Dia. Lembra a música.
Lembra-se? Juventude Transviada, Luiz Melodia, e, principalmente, na voz de Gal Costa:
Lava roupa todo dia, que agonia
Na quebrada da soleira, que chovia
Até sonhar de madrugada, uma moça sem mancada
Uma mulher não deve vacilar
Eu entendo a juventude transviada
E o auxílio luxuoso de um pandeiro
Até sonhar de madrugada, uma moça sem mancada
Uma mulher não deve vacilar
Cada cara representa uma mentira
Nascimento, vida e morte, quem diria
Até sonhar de madrugada, uma moça sem mancada
Uma mulher não deve vacilar
Hoje pode transformar, e o que diria a juventude
Um dia você vai chorar, vejo clara as fantasias
ENQUANTO ISSO…
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