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Nos trópicos

Com atraso de dois dias, posto que terça também foi feriado em Curitiba e a banquinha da esquina só reabriu na quarta-feira, professor Afronsius mergulhou na leitura da revista Carta Capital, começando, como sempre, pelo fim:

– Temos os Retratos Capitais, a coluna do Afonsinho, a Calçada da Memória, do José Geraldo Couto e, sempre, uma boa dica de leitura. No caso, o texto de Rosane Pavan sobre Rio, papel e lápis, livro de Cássio Loredano, Instituto Moreira Salles, 156 páginas, R$ 89,90. Ele mesmo, Loredano, “caricaturista da palavra, escritor da caricatura”.

E Afronsius até sublinhou a parte que se refere ao belíssimo prédio da Biblioteca Nacional, no Rio de Janeiro (Avenida Rio Branco, 219). Nas palavras de Loredano:

– Eu, por mim, acho o luso dom João VI um grande brasileiro por dois feitos. 1. Trouxe a Biblioteca Nacional. 2. Não levou de volta.

De fato, é de sublinhar tal comentário. E comprar o livro.

PS: Genial por genial, não dá para ignorar Millôr Fernandes, para quem, “filho de um oficial de cavalaria, Loredano desde cedo se sentiu obrigado a desmontar o ser humano”.

ENQUANTO ISSO…

 

 

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