Em sua permanente, posto que obstinada, falta de sintonia com os frutos do admirável mundo novo, professor Afronsius recebeu de um amigo (“foi provocação”) o recorte de um anúncio:
– Está difícil usar o Smartphone? Mude! Celular para idosos.
A tal descrição do reclame, como diria dona Margarida Anteontem, não deixa por menos: a “incrível novidade” custa R$ 349,90. Oferece números digitais, botão de emergência (SOS), teclas iluminadas, botões grandes e teclas falantes.
Além disso, tem “outras funcionalidades: câmera digital, aceita dois chips, entrada para cartão até 32GB, rádio FM, entrada para fones de ouvido e botão de lanterna”.
Professor Afronsius agradeceu, mas não foi fisgado pela propaganda. Ou reclame.
– Sou dos bons tempos do orelhão. Que, inclusive, tinha dupla utilidade em Curitiba. Quando chovia, servia de guarda-chuva na falta de uma marquise próxima.
E, aproveitando, recomendou a leitura da coluna QI/Cariocas (quase sempre), de Carlos Leonam, na Carta Capital desta semana.
Ao comentar que “o Carnaval que eu conhecida e de que gostava na verdade se acabou”, cita Cora Ronai e concorda com a jornalista:
– Carnaval, pra mim, é uma festa que ficou em algum lugar do passado.
ENQUANTO ISSO…
