Com a devida vênia dos coleguinhas que cobrem o setor, o professor Afronsius, Natureza Morta e Beronha elegeram o que de mais impactante, como dizem (não eles), ocorreu na primeira rodada do Paranaense 2013.
Decisão unânime: destaque foi o décimo-segundo jogador na peleja Operário x Coritiba.
– É, ele estava presente na figura de um diligente quero-quero.
Palmas para ele
Sempre junto à bandeirinha de escanteio, o quero-quero levou bolada, carrinho, chutão, paulada e foi atropelado inúmeras vezes.
– Um massacre que não está no gibi – segundo Beronha.
Tanto que Sua Senhoria, o árbitro, chegou a parar o jogo em pleno ataque do Operário para advertir os atletas (de ambos os times) pelo “jogo violento” contra a ave caradiídea que, normalmente, marca presença perto das águas e nas vargens, como explicou o professor Afronsius.
Nem no tranco
Mas não só a caradiídea roubou a cena no Germano Krüger. Como nosso anti-herói de plantão fez questão de ressaltar, tivemos ainda o incidente do carrinho elétrico para remover jogador contundido.
– Não é que o simpático veículo, de alta tecnologia, ao substituir a dupla de maqueiros, negou fogo e teve que ser empurrado por jogadores, gandulas e bandeirinhas?
– Esqueceram de ligar a chave? – quis saber o Ângelo, torcedor que estava no Bar VIP da Vila Piroquinha.
Depois, eis que o carrinho reaparece, movendo-se por conta própria, num reide sensacional. Célere, cruzou quase a metade do campo de maneira triunfal, arrancando calorosos aplausos da(s) torcida(s).
Como a partida terminou empatada, ou ocho, integrou a galeria dos grandes momentos o pênalti desperdiçado pelo Coritiba. A cobrança foi feita por Ruidíaz.
– O Messi peruano – segundo as más línguas.
No mais, o Paraná disparou na liderança – ainda segundo as mesmas línguas ferinas. O Atleticon?
– Parece que ainda não marcou a data de sua estreia – arriscou Natureza, soando o apito.
ENQUANTO ISSO…
