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O absurdo à mesa

Por incrível que possa parecer, não aconteceu num boteco, depois de umas e muitas outras, mas num tranquilo restaurante do Juvevê. E quem sofreu foi o garçom, o amigo Júlio, que repassou a história. Dois clientes começam a discutir e ficam repetindo o diálogo quase à exaustão:

– Eu te expliquei, você que não entendeu…

– Quem não está entendendo é você. Como eu te expliquei…

– Quem não entendeu foi você. Eu é que estou explicando…

– Não, você que não entendeu. O que eu estava explicando…

– É o que eu já expliquei…

Qual o motivo da monocórdia ou surreal polêmica?

O Júlio não faz a menor ideia, mas de uma coisa tem certeza:

– Mais fácil é entender os cronistas do absurdo.

Referia-se, com propriedade, ao livro Cronistas do Absurdo, de Léo Gilson Ribeiro, 1964, José Álvaro Editor. Nele, meio Esperando Godot, temos um prazeroso encontro com Franz Kafka, Samuel Beckett, Georg Büchner, Bertolt Brecht e Eugène Ionesco.

– Bem mais simples. É compreensível.

ENQUANTO ISSO…

10 fevereiro

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