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O ardil de cada um
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O registro é do programa História Hoje, da Agência Brasil: o livro que inspirou expressão Ardil 22 completou 55 anos.

– Obra escrita pelo norte-americano Joseph Heller fez sucesso na década de 60 ao expor de forma satírica as atrocidades da guerra. O livro foi inspirado nas experiências do escritor durante a 2ª Guerra Mundial. Ardil 22 acabou por se tornar uma expressão ou lógica de raciocínio que descreve situação paradoxal em que qualquer solução adotada não é suficiente para resolver um problema. Pelo contrário. As soluções adotadas podem tornar o problema ainda mais grave.

Do papel para a telona

A propósito, professor Afronsius lembrou que o livro virou filme de Mike Nichols em 1970: Ardil 22 (Catch-22), um misto de drama e comédia, ou comédia e drama.

Uma produção da Paramount Pictures. No elenco, Alan Arkin, Martin Balsam, Richard Benjamin, Orson Welles (no papel do general Dreedle), Art Garfunkel, Jon Voight, Anthony Perkins, Bob Newhart, Martin Sheen e Buck Henry.

– Ardil? O que vem a ser? – interveio Beronha.

– Ardil: maneira hábil de enganar, artimanha, astúcia, manha…

– Não vi o filme e só hoje conheci a palavra.

O jeito foi puxar pela memória e dar um briefing para o nosso anti-herói de plantão: em 1944, um grupo de pilotos sofre o diabo no Mediterrâneo e não vê a hora de voltar para casa. Um deles, Yossarian (Alan Arkin), tenta dar o golpe do xaxixo – simular que ficou maluco para ser dispensando. Mas não consegue…

Beronha ficou revoltado:

Disgracido! Precisava contar o fim do filme?

ENQUANTO ISSO…

 

 

 

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