Finalmente, pelo menos é o que se espera, o futebol brasileiro pode pegar o caminho para entrar nos eixos, calcando-se, de fato, no profissionalismo. Chegou a hora de cartão vermelho para os cartolas, principalmente os maus cartolas. Maus por ignorância ou incompetência – ou maus deliberadamente.

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Segundo a BBI – Briosa, Brava e Indormida Imprensa -, depois que 75 jogadores, incluindo alguns astros, organizaram movimento pedindo mudanças urgentes no calendário do futebol brasileiro para 2014, entrou em cena o presidente em exercício da Fenapaf – Federação Nacional dos Atletas Profissionais de Futebol -, Alfredo Sampaio, e com um repto: pediu peito aos atletas para que “façam greve nas rodadas finais do Brasileirão, se necessário, e lutem em Brasília por seus direitos”.

É isso ou aquilo

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Como dizia o humorista Zé Vasconcelos, é renovar ou morrer. Vamos renovar.

Realmente. E não é de hoje que Afonsinho, para citar apenas um exemplo, bate na tecla pedindo o fim das estruturas arcaicas que se eternizam em nosso esporte.

Na coluna desta semana, na Carta Capital, ressalta: “Acontecem mudanças no Corinthians, Vasco, Flamengo; não de estruturas, mas de modernização, que às vezes são melhores e noutras apenas mascaram as antigas. A Fifa anuncia reformas por sua própria iniciativa, trocas na Sul-Americana e em outras entidades que caem de podres”.

É dele, ainda, a esperança de que “os vários esportistas e amantes do futebol que detêm cargos de poder constituam a verdadeira bancada da bola e conquistem as vitórias que necessitamos para colaborar com a nossa parte no avanço da sociedade humana”.

– De fato. Se a tal bancada ruralista faz e acontece, por que não a da bola? – tascou professor Afronsius, com o assentimento de Natureza Morta e Beronha.

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Para encerrar, o que diz (aliás, o que sempre disse) o presidente do Atlético?

Não é de hoje que ele defende profundas mudanças. Prega, para começar, o fim dos Estaduais, sabidamente deficitários e contraproducentes. Há que se reconhecer: Petraglia é um dirigente profissional, com visão idem, independentemente de clubismos.

Vamos aguardar. E torcer.

ENQUANTO ISSO…

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