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Como diriam, atendendo a pedidos (1 de um anônimo passante e o outro de Beronha), professor Afronsius decidiu reproduzir mais um caso envolvendo os calouros de Ary Barroso, na Rádio Cruzeiro do Sul, em 1937, conforme o livro Recordações de Ary Barroso, do jornalista Mário de Moraes, edição Funarte/MEC, 1979.

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Está na página 56. Uma mulher “bem idosa ia cantar um samba”. Ary pilheriou:

– A senhora, por acaso, é a Galli-Curci?

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O nome da famosa cantora lírica soou diferente, cheirando briga:

– O senhor fique sabendo que o meu nome é Maria da Conceição… Sou uma senhora de respeito e não admito que zombem de mim, chamando-me galho curto

Móveis e utensílios

Aproveitando, professor Afronsius pulou para a página seguinte, só para demonstrar que uma expressão ainda corrente, e recorrente, não é de agora. Muito pelo contrário. Em 1956, Ary rompeu com a direção das Emissoras Associadas. Numa entrevista, explicava:

– Deixei as Associadas para não me transformar em móveis e utensílios, depois de 18 anos de atividade artística. Foi uma desconsideração a ordem de transmitir um jogo de futebol entre os quadros mistos do Vasco da Gama e do Taubaté.

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Aí, transferiu-se para a Rádio Nacional.

ENQUANTO ISSO…