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Comprovando que tudo é possível (inclusive) em uma Olimpíada, posto que até a seleção masculina de futebol do Brasil conseguiu se classificar, e aplicando uma sonora (há algum tempo não ouvida pelos torcedores) goleada de 4 a 0 na Dinamarca, alguém de plantão no boteco não resistiu. E provocou uma segunda surpresa, arrasadora.

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Não é que o cabôco levantou-se e, a plenos pulmões, entoou o hino olímpico?

Espírito imortal da antiguidade:

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Criador augusto da verdade, beleza e bondade!

Desça aqui, apresente-se e radie sua luz sobre nós,

por este nobre campo e debaixo deste céu,

que primeiro testemunharam sua fama imperecível.

Traga vida e entusiasmo para estes nobres jogos,

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atire coroas de flores com frescor eterno

aos vitoriosos da corrida e da luta.

E crie em nossos peitos corações de aço!

Em sua luz, planícies, montanhas e mares,

brilham em matizes rosados e formam um vasto templo,

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no qual as multidões de todas as nações vão adorá-lo:

Ó espírito imortal da antiguidade!

Aí, na falta de aplausos, tamanho o espanto da plateia, surgiu outro  desafio.

– Quero ver você cantar em grego!

E não é que o cabôco 2 mandou bala? Confira:

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Αρχαίο Πνεύμ’ αθάνατο, αγνέ πατέρα

του ωραίου, του μεγάλου και τ’αληθινού,

κατέβα, φανερώσου κι άστραψ’εδώ πέρα

στην δόξα της δικής σου γης και τ’ουρανού.

Espanto geral no boteco. Com direito a dois ou três desmaios e alguns  sintomas de taquicardia.

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Em tempo:

O Hino Olímpico (Grego: Ολυμπιακός Ύμνος) foi composto pelo, por supuesto, grego Spyridon Samaras, com letra do poeta romano Kostís Palamás em 1800. E foi adotado pelo Comitê Olímpico Internacional (COI) em 1958. O hino começou a ser cantado em grego, mas em várias edições foi transposto para o idioma do país anfitrião. Em 2000, em Sydney, voltou a ser cantado em grego na Cerimônia de Abertura, o que foi repetido em Pequim 2008.

ENQUANTO ISSO…

 

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