Encontre matérias e conteúdos da Gazeta do Povo

O jeito é encarar

Já que o calorão vai continuar e fica um tanto difícil pedir asilo meteorológico no Polo Norte, talvez sirva de consolo lembrar episódios literalmente sufocantes de certas profissões. Profissões sufocantes. Caso do guarda de trânsito, do jardineiro, entre outras, como a do locutor que foi atuar na antiga Rádio Relógio Federal, no Rio, nos anos 1960. Calor de 40 graus, estúdio minúsculo e abafado, trabalhava só de cueca.

– Já que a turma nada via, só ouvia, não tinha problema.

Ainda por conta do calor

Na Rádio Emissora Paranaense, velhos tempos, um jingle anunciava “a hora certa Neugebauer”, ao que, olhando para um relógio de considerável tamanho, no alto da parede do estúdio, o locutor completava:

– Em Curitiba, xis horas.

Uma bela tarde, muito quente, aliás, sem os óculos de lentes espessas, fundo de garrafa, como se dizia, completou, com firmeza britânica:

– Em Curitiba, 14 horas e 28 minutos.

Desesperado, o sonoplasta sinaliza o erro. O relógio marcava 17h30. Impassível, o locutor conserta, mais britanicamente ainda:

– Mais ou menos…

Ainda a hora certa

Já Rádio Relógio Federal, do Rio, transmitia lincada com o relógio do Observatório Nacional, que marcava a hora oficial do Brasil. Tirava a turma da cama e fazia com que acelerasse o passo para não chegar atrasada ao trabalho. No decorrer do dia, além de repassar as horas, minutos e segundos, abria espaços para breves informações e curiosidades, do tipo a velocidade de um homem caminhando e a de uma tartaruga.

Para matar a possível curiosidade: homem caminhando – 1,5 m/s; a tartaruga – 0,02 m/s.

ENQUANTO ISSO…

2 fev

 

 

Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Principais Manchetes

Receba nossas notícias NO CELULAR

WhatsappTelegram

WHATSAPP: As regras de privacidade dos grupos são definidas pelo WhatsApp. Ao entrar, seu número pode ser visto por outros integrantes do grupo.