Que futebol não é justo, todo mundo sabe e concorda. Basta ver o incrível gol (contra) de Rogério Ceni. Aos 44 do segundo tempo, falta para o Goiás, de longa distância. A bola bate na trave direita e atinge o goleiro nas costas. Rede.

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– Parecia gol de pebolim – tascou Beronha.

No caso de Atlético x Ponte Preta, a vitória foi justa, mas, as condições em que o jogo foi disputado, muito pelo contrário. Para ambos os lados. Os todos os lados. Jogar na neve, tudo bem, mas aquilo parecia que a partida estava sendo disputada nas Cataratas do Iguaçu. Sob as Cataratas.

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– Chovia a píncaros – sentenciou nosso anti-herói de plantão.

– Você quis dizer a cântaros – corrigiu professor Afronsius.

– Também está certo…

Questão de justiça

Diante do que se viu e sofreu na Vila Capanema, Natureza Morta, com o aval do professor Afronsius, defendeu que o mais justo para todos seria:

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– Consignar 3 pontos para a Ponte, que, afinal, levou um banho, não propriamente de bola.

– 6 pontos para o Atleticon, posto que também levou um banho.

– Devolução da grana dos ingressos para os 7.657 torcedores, grana em dobro. Uma legião de heróis diante do frio e o dilúvio.

– Pagamento de cachê triplo para a arbitragem e os auxiliares, sem distinção, posto que a chuva não faz escolha. Aliás, até pagar mais para os gandulas, que geralmente ficam parados a maior parte do tempo. Sem direito a guarda-chuva.

– Bicho e bicho triplicado para Paulo Baier, autor do gol da vitória e o seu 96º gol nos pontos corridos. Mais ainda: pelo seu desempenho na água, Baier lembrou Mark Spitz. Fazendo jus ao Troféu José Finkel.

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– Fornecimento gratuito de Resprin, durante a semana, para todos os que foram à Vila Capanema, incluindo os pipoqueiros e policiais a serviço.

Noé, aquele da Arca, concordaria.

ENQUANTO ISSO…