Concedido pela primeira vez em 1901, o Prêmio Nobel continua na incansável luta e incentivo para o avanço da humanidade. Vai daí que, no fim de semana, Natureza Morta teve uma ideia.
– Trata-se de uma possível contribuição para o Nobel – comentou o solitário da Vila Piroquinha. Diante da surpresa de Beronha (“em que posição joga esse tal de Nobel?”), foi obrigado a fornecer alguns esclarecimentos ao nosso anti-herói de plantão.
Quem foi
O sueco Alfred Nobel era dono de um complexo industrial e também inventor nato. Registrou a patente de mais de 300 inventos. A dinamite foi um deles, em 1866.
Descontente com o uso (principalmente) militar de seus inventos, determinou em testamento que parte de sua fortuna fosse aplicada na causa da paz.
Surgiram assim os prêmios Nobel de Física, de Química, Medicina, Literatura, da Paz e de Economia. Este último foi instituído em 1968, para comemorar os 300 anos do Banco Central da Suécia.
– Entrou de ratão… – segundo Beronha. Mas qual seria a possível novidade para o Nobel?
Beronha:
– O Nobel dos Nobeis. Seria concedido, com dinheiro em dobro, a quem se destacasse em todas as áreas, com notória contribuição para a melhoria da qualidade de vida da humanidade.
– Em todas?
– E já imaginei qual seria a grande e fundamental descoberta. O spray contra chatos, malas e assemelhados. A invenção brindaria e englobaria o Nobel de Medicina, o Nobel de Economia, Nobel de Física, Química, Literatura e, principalmente, o Nobel da Paz. A partir dele, do spray, o mundo seria outro, plenamente habitável.
“Ele deve ter tomado toda a minha vodka Bakunin no fim de semana”, concluiu Beronha, que tratou de afofar o pêlo, se mandando da mansão da Vila Piroquinha.
ENQUANTO ISSO…