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O outro bafômetro

Não bastasse o bafômetro oficial, certos frequentadores do Luzitano, da Pastelaria Juvevê e do Espetinho do Dionísio, na Avenida João Gualberto, entre as ruas Manoel Eufrásio e Moysés Marcondes, em Curitiba, enfrentam um novo tormento. Depois de umas e outras, ou, como prefere o Beronha, depois de umas e muitas outras.

Explica-se: com a estação-tubo Moysés Marcondes naquele ponto, o gradil de segurança, a chamada “cerca”, força o cabôco a dar uma volta de meia quadra para chegar do outro lado da rua, onde está a panificadora Italipan, além de uma farmácia e outros estabelecimentos comerciais.

Antes do tubo, atravessar a rua exigia 35 passos. Em linha reta. Exigia. Agora, dando a volta, são necessários 145 passos. No caso de ir e retornar ao ponto de partida, o bar, teremos 350 passos.

Daí os mais comodistas, ou apressadinhos, forçando as barras para os lados abriram uma brecha no gradil. O “atalho”. De nada adiantou a Urbs consertar. Dias depois, a brecha, ou “buraco”, voltava a marcar presença.

Daí ter surgido o que alguns frequentadores dos botecos batizaram de “bafômetro”. Passar pela fresta do gradil (com sucesso) virou um desafio para quem está com o pé redondo. Ou é meio gordinho. Volta e meia alguém fica entalado na grade. Uma perna na pista do expresso e o resto do corpo na via comum. E é obrigado a lançar um desesperado S.O.S. ao companheiros de bitruca, que acompanham tudo o que acontece na rua.

Sem poupar risos e muitas piadas.

ENQUANTO ISSO…

 

 

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