No seu tradicional passeio matinal com Schnaps, o bichinho de estimação que mais lembra um filhote de urso do que um dócil cachorrinho, professor Afronsius decidiu mudar de rota, buscar uma via alternativa.
– A caminhada ficou mais longa e cansativa, por supuesto, mas foi o jeito para evitar os monumentais congestionamentos de cães em calçadas estreitas. Sem falar dos arranca-rabos entre a cachorrada – justificou, depois, no bate-papo com Beronha e Natureza Morta.
De fato. Basta ver a multiplicação de pet shops pela cidade para imaginar a quantas anda a população canina de Curitiba.
– Só perde para o crescimento de frota de veículos, segundo o nosso anti-herói de plantão.
Mas, a propósito de bichos de estimação, professor Afronsius lembrou Charles de Gaulle, a sua longevidade, principalmente política. De herói da resistência francesa no início da II Guerra Mundial à presidência do país. Ele teria comentado que gostava de ter mascotes do mundo animal. Não de todos, porém. Excluía as tartarugas:
– Quando a gente toma afeto por elas, elas morrem.
Em média, uma tartaruga vive 100 anos.
ENQUANTO ISSO…