Embora cultivada no Brasil há pelo menos um século, a espécie Pinus elliottii ainda é pouco conhecida pela grande maioria. A começar pela grafia correta. E até mesmo por gente que se arvora dona da verdade, o sabe-tudo em qualquer matéria, pisa na bola. Ou tropeça no galho. Sobre o tal pinus, recentemente um comentarista extremamente loquaz disparou uma série de besteiras que, por supuesto, irritou quem é especialista no assunto.
É que, lá pelas tantas, ao criticar a degradação do meio ambiente, insistiu no pinus eliotis. Isso mesmo, eliotis, o que deixou alguém fortemente irritado e disposto a dizer para ele, o sabichão:
– Não seja ediotis…
Isso mesmo, ediotis, no melhor estilo Mussum.
Conforme os técnicos no assunto, no Sul do Brasil o Pinus Taeda é o mais plantado, embora também tenhamos alguns plantios de P. elliottii – a variedade elliottii. Também chamada de pinus, pinheiro ou pinheiro americano.
Mais: gênero pinus contém 109 espécies, todas nativas (ou com ocorrência natural) no hemisfério Norte. Faz parte do grupo de espécies de pinheiros com área de distribuição no Canadá e Estados Unidos – com exceção de áreas próximas à fronteira com o México. No México ocorrem naturalmente Pinus Patula, Oocarpa e Maximinoi.
Fica o registro.
ENQUANTO ISSO…