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Em sua coluna na Carta Capital desta semana – Cariocas (quase sempre) -, Carlos Leonam fala sobre a coitada da bola, que “anda hoje muito maltratada nos gramados desses brasis”. E cita o locutor Oduvaldo Cozzi, numa transmissão de futebol em 1955:

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– O esférico vai ser retirado de campo por ter perdido sua circunferência legal, o que o torna obsoleto para a prática do association.

Nada ver uma coisa com outra, mas Natureza Morta, já que andam misturando alhos com bugalhos, aproveitou para citar um comentário que ouviu, muito recentemente. Pelo Campeonato Paranaense, houve o tradicional 1 minuto de silêncio. Mas um narrador não deixou por menos:

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– Teremos agora um momento de silêncio em homenagem a…

De 10 minutos a 2 minutos

Segundo a Seção Achados&Perdidos, não se sabe exatamente ao certo quando surgiu esse tipo de homenagem póstuma. Há quem garanta que foi em Portugal, em 10 de fevereiro de 1912, quando o Parlamento recebeu a notícia da morte de José Maria da Silva Paranhos Júnior, o nosso Barão do Rio Branco, advogado, diplomata, geógrafo e historiador. Os membros do Parlamento mantiveram-se em silêncio por 10 minutos. Dez.

Mas há quem afirme que tudo começou por iniciativa de um jornalista, o australiano Edward George Honey. Em um artigo no jornal The Evening News, de Londres, defendeu a inclusão no esporte da reverência à memória dos mortos na I Guerra Mundial. É que, no dia 17 de novembro de 1919, o rei George V do Reino Unido proclamou que, na 11.ª hora do 11.º dia do 11.º mês, “todas as atividades deveriam ser interrompidas por 2 minutos em reverência à memória dos mortos na Primeira Guerra Mundial, ficando a data conhecida como Dia do Armistício”.

Na dúvida, vamos honrar o 1 minuto de silêncio. Em todas e em quaisquer circunstâncias.

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ENQUANTO ISSO…