Uma queixa que se tornou comum entre os torcedores, principalmente quando o time preferido vai mal e perde uma partida, é criticar os jogadores:
– Bando de engazopadores! Fazem o que gostam, jogar bola, ganham uma fortuna e decepcionam a gente que paga ingresso.
Não é bem assim, por supuesto. Tanto que, em sua coluna na Carta Capital, Afonsinho aborda o assunto e cobra as mudanças necessárias para recuperar o futebol brasileiro. É tempo de definições, ressalta, e cita dados de uma reportagem do Lance:
– Temos 28 mil jogadores “profissionais” inscritos; 82,6% com salários inferiores a mil reais; 0,8% acima de 50 mil reais. Agora, assinala, o principal: 90% dos jogadores não têm um calendário mínimo, ficam oito meses ociosos. Enquanto se fala em séries A, B, C e D como divisões estabelecidas, a realidade mostra o quadro acima.
E fulmina, matando no peito e chutando de primeira:
– Alguém metido nessa situação pode ser chamado de profissional?
De fato, vivemos num país de amadores. Em grande parte.
ENQUANTO ISSO…
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