A Copa do Mundo de Rugby continua rolando. E, para muitos brasileiros, o “estranho jogo” continua dando o que falar. Falar contra. “É um esporte muito violento”, diz a maioria. Será mesmo?
Professor Afronsius, que continua decorando em sua totalidade as regras do jogo, deu uma dica:
– Leiam a matéria de Nirlando Beirão, na Carta Capital desta semana. Mas, atenção, o leitor não deve desfilar em público com a revista, posto que há o risco de vir a ser agredido por algum troglodita… Ou troglô, como diz o Beronha.
Brasil monoesportivo
Voltando à matéria da revista: com o título “O jogo do fair-play”, o jornalista destaca que o rugby é violento, “mas nele não cabe a deslealdade do nosso futebol”. E, logo adiante: “Não é todo mundo que tem estômago para acompanhar, mesmo em ocasiões especiais, um esporte que parece mera pancadaria, violento, sem nenhuma fotogenia. Num Brasil monoesportivo, então, o fascínio do rugby é mais remoto ainda”.
Um jogo “intrinsecamente coletivo, no enredo de estratégias inteligentes”, não tem no bojo, ao contrário do futebol, “nenhuma deslealdade – malandragem zero”.
Nirlando Beirão ensina mais: “a Haka, dança ritual, herança dos guerreiros maoris, que os All Blacks da Nova Zelândia executam à frente dos adversários, antes do início do jogo, não é tomada como provocação – é operística, show, musical”.
Mais ainda: ao apito final, “os perdedores esperam para dar as mãos, civilizadamente, aos vencedores e estes, à saída do gramado, aplaudem os perdedores – por mais que seja enorme o antagonismo”.
Já imaginou isso no chamado rude esporte bretão?
ENQUANTO ISSO…
Governistas querem agora regular as bets após ignorar riscos na ânsia de arrecadar
Como surgiram as “novas” preocupações com as bets no Brasil; ouça o podcast
X bloqueado deixa cristãos sem alternativa contra viés woke nas redes
Cobrança de multa por uso do X pode incluir bloqueio de conta bancária e penhora de bens