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O (velho) tim-tim das moedas

Para matar a saudade, na falta da Revista de História da Biblioteca Nacional (edição impressa), isso mesmo, o jeito é recorrer a outras publicações do gênero. Elas, porém, deixam a desejar. Como se sabe, e infelizmente, a velha RHBN, que circulava mensalmente graças à Sociedade de Amigos da Biblioteca Nacional (Sabin), não conseguiu superar a chamada crise do papel. A última que circulou, de número 122, adquirida, por supuesto, na banquinha da esquina, foi a de novembro do ano passado.

A RHBN manteve o seu site, mas, para o professor Afronsius e muita gente, bom mesmo é ler e reler, folheando, folheando página por página. E, coincidência, ele (re)encontrou na edição de novembro de 2011, na Seção Almanaque, a origem do tim-tim por tim-tim. Está lá:

– Desde o início do século XIX, a expressão já aparecia em dicionário da língua portuguesa. Trata-se de uma onomatopeia, ou seja, uma palavra que reproduz um som. Neste caso, o som era o das moedas de ouro ou prata, contadas uma a uma, e isso ocorreu durante a Idade Média e na Época Moderna. Antes do dinheiro de papel, dos cheques, cartões e transferências eletrônicas, as moedas de metal, após as transações, eram contadas e lançadas umas sobre as outras. Daí a onomatopeia tim-tim por tim-tim.

A falecida RHBN cita como fonte o Almanaque Brasil.

Beronha, ao saber do assunto em epígrafe:

– E pelo eterno rolar das moedas de metal fica fácil explicar tim-tim por tim-tim a tal e atual crise política brasileira…

Tim-tim.

ENQUANTO ISSO…

 

 

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