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O vulcão brasileiro
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Não são poucos. Diante do noticiário a respeito de um vulcão que entrou em atividade, em qualquer ponto do planeta, repetem o comentário:
– Felizes somos nós, privilegiados pela natureza…
Certamente, mas nem sempre foi assim. Afinal, de certa maneira, já tivemos o nosso. Diante do espanto do Beronha, professor Afronsius explicou: basta ir à Ilha da Trindade.

Depois do biro e do Fuji

É que, por cortesia de Natureza Morta, o vizinho de cerca (viva) da mansão da Vila Piroquinha recebeu um exemplar da Folha do Meio Ambiente, que tem como editor um amigo, o jornalista Silvestre Gorgulho:
– Amigo de longa data e do compartilhamento de uma viagem ao Japão, onde, além de consumir muito biro, pudemos contemplar o Monte Fuji. Aliás, um vulcão. Símbolo do país, é a mais alta montanha da ilha de Honshu e de todo o arquipélago japonês. Vulcão ativo, porém de baixo risco de erupção.
– Ah bom… E o biro, o que é? – demonstrou interesse nosso anti-herói de plantão.
– Cerveja. Cerveja em japonês. Sem esquecer o banzai.
Banzai?
– É uma saudação. Significa “dez mil anos”. Algo equivalente a “viva”, aqui no Brasil.
– Legal. Muito biro. Banzai!

Junto à cratera de um vulcão

Voltando à Ilha da Trindade. Na reportagem, ficamos sabendo que a Ilha da Trindade, com menos de 10 quilômetros quadrados de terra emersa, metade de Fernando de Noronha, fica a 1.167 km de Vitória (ES). Trindade é única, como ressalta Gorgulho. Ele com a palavra, ou o texto:
– O contraste entre as diferentes paisagens da ilha é simplesmente deslumbrante. Existem piscinas naturais esculpidas por rochas vulcânicas entre o mar e as dunas de areia que proporcionam ótimo descanso depois de longas caminhadas.
– O paredão de cerca de 200 metros representa a única parte do Brasil em que é possível reconhecer a cratera de um vulcão.
– Trindade foi ocupada por portugueses e ingleses e está sob domínio brasileiro desde 1910. Desde 1957 é guarnecida pela Marinha do Brasil, com cerca de 40 homens, que permanecem na ilha por períodos de quatro meses. Possui uma estação meteorológica que diariamente envia dados para a Diretoria de Hidrografia e Navegação. Recentemente, um grupo de pesquisadores e gestores ambientais participou de uma expedição científica à ilha. Dois deles, Rômulo Mello e Luana B. Stocco, concederam entrevista à FMA, falando sobre o esforço para recuperar esse paraíso.
– Em algumas áreas já é possível notar o resultado de todo o esforço. A vegetação tem, lentamente, colorido a paisagem de verde, mesmo enfrentado mais um desafio, como informa Rômulo;
– A verdade é que Trindade sofreu com suas ocupações e as conseqüências são vistas até hoje. Medidas – como o ProTrindade – estão sendo tomadas para deixá-la mais próxima do natural – completa Luana.

ENQUANTO ISSO…


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