Depois de um passeio pela montanha russa das notícias, o professor Afronsius chegou para o dedo de prosa junto à cerca (viva) da mansão da Vila Piroquinha comentando que “é hora de pensar nas diferentes plataformas”.
Explicou: li que “já não é mais suficiente ter um website tradicional, mas é preciso poder ser acessado no celular e no tablete”.
Natureza Morta concordou:
– Estou pensamento numa. Ideal para o momento. Plataforma, mas de lançamento de foguete espacial… tripulável.
Ainda do professor Afronsius: “Google lança serviço que permite ao usuário fazer buscas com o dedo”. E, antes que pudesse completar, levou outra sapecada, agora do Beronha:
– Ué… Dedo? Pensava que era preciso usar a cabeça para conduzir qualquer busca.
Meio irritado, o professor Afronsius fez questão de repassar o que tinha lido: “Handwrite permite ao usuário de aparelhos sensíveis ao toque usarem o dedo para escrever a informação que desejam procurar no buscador”.
Sinal do Morcego
A conversa só pegou no breu quando Natureza passou para a estreia do novo filme do Batman. Segundo a briosa, brava e indormida imprensa, o “Cavaleiro das Trevas Ressurge” fecha “trilogia de tirar o fôlego”.
– De tirar o fôlego. E a vida. Fora das telas – segundo um
(inesperadamente) inspirado Beronha.
“Batman – O Cavaleiro das Trevas Ressurge” fecha a trilogia do diretor inglês Christopher Nolan, que rodou “Batman Begins” (2005) e “Batman – O Cavaleiro das Trevas” (2008).
Antes que o nosso anti-herói de plantão contasse o fim do filme, o professor Afronsius e Natureza decidiram virar a página. Virtual.
– Com ele é assim: continua indo ao cinema para torcer pro bandido. Ou, no mínimo, por um empate técnico.
Uma paixão chamada HQ
Ainda sobre Batman: a personagem surgiu em 1939, criada por Bob Kane. Como tantos outros heróis, nasceu nos embalos que antecederam a II Guerra Mundial. Inimigo comum: os nazistas e nazifascistas. Antes deles, os “mocinhos” enfrentaram a fome, o desemprego, a desilusão e criminalidade em alta com a Grande Depressão. Defendendo a moral para elevar o moral da população.
Terminada a guerra, o inimigo tinha que ser mantido em cena. Passou a ser outro: o comunismo. Nova missão para os super-heróis. E a ameaça vinha de todos os cantos, até – e principalmente – do próprio quintal.
O sonho de Fellini
No livro “Bum! – A explosão criativa dos quadrinhos”, 1970, Editora Vozes, Moacy Cirne, logo de imediato, cita Federico Fellini:
– Os quadrinhos! Não li quase outra coisa. Conservo ainda com minha mãe uma coleção de 1927 de Corrieri dei Piccoli…
Se pudesse filmar Flash Gordon ou o Fantasma, seria o mais feliz dos homens!
ENQUANTO ISSO…
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