
Uma mancada. E uma bronca maior do que a da falta de água em São Paulo. Explicando: a nevasca que atingiu Nova Iorque foi menor do que o previsto por especialistas. Daí, pelo excesso de precaução, o prefeito Bill de Blasio virou alvo de duras críticas.
Segundo a BBII – Briosa, Brava e Indormida Imprensa -, o alcaide viu-se obrigado a rebater as críticas de que teria “exagerado nas previsões sobre a proporção da meganevasca que atingiu o nordeste dos Estados Unidos”.
– Nós fomos precavidos, garantiu o tal de Blasio.
Diante da perspectiva de uma tempestade de neve classificada por autoridades como “a maior da história”, moradores da cidade correram para os supermercados para estocar comida.
No entanto, a “dimensão do fenômeno climático foi inferior à indicada pelos meteorologistas, que rebaixaram o nível de alerta. Uma proibição ao transporte também foi suspensa”. Pau no prefeito.
A suposta mancada norte-americana levou o professor Afronsius a comentar um episódio ocorrido anos atrás.
Dormindo no ponto
Cerro Catedral, Argentina, estação de esqui. Turistas que, pela manhã, ensolarada, embarcaram num ônibus em San Carlos de Bariloche ficam no meio do caminho. Muita neve durante a noite.
Estrada bloqueada. O tempo passa. Motorista irritado. E sem socorro ao alcance da vista.
Aí, ele não se contém:
– Todo mundo sabe que nesta época tem nevasca. Menos a nossa vigilante prefeitura.
Pano rápido. Ou, neve rápida.
Em certas coisas é melhor pecar por excesso do que por omissão.
ENQUANTO ISSO…
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