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E o Titanic volta à cena. Na China, segundo a BBII – Briosa, Brava e Indormida Imprensa, será construída uma réplica em tamanho real do transatlântico que naufragou em 1912 causando a morte de mais de 1,5 mil pessoas. Os chineses esperam que se transforme em nova atração para turistas.

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Há quem recorde que, durante a II Guerra, Joseph Goebbels, ministro da propaganda do governo nazista, decidiu fazer um filme baseado no naufrágio do Titanic. Uma superprodução, tipo Hollywood, que teria como herói, por supuesto, um passageiro alemão – e nazista, é claro, mais do que por supuesto. O filme ficou pela metade, deu com os burros n’água. Sem trocadilho.

“Um verdadeiro hotel de luxo”

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A história (real). Foi em abril de 1912. Mais precisamente no dia 14, pouco antes da meia-noite. Com 2.208 pessoas, entre passageiros e tripulação (885 integrantes), o Titanic bate num iceberg. No dia seguinte, a tragédia se consuma. Descrito como “um verdadeiro hotel de luxo” – “até na terceira classe a comida era excepcional” – o transatlântico afunda no Atlântico Norte.

E, tempos depois, em outubro de 2011, Curitiba receberia no Shopping Barigui a exposição Titanic: Objetos Reais, Histórias Reais, com 243 peças retiradas do fundo do mar. Ao lado de objetos, uma referência possível ao passageiro. Caso dos frascos que ainda preservavam o sutil aroma do perfume. Eles pertenciam ao passageiro Adolphe Saafeld, que sobreviveu, mas perdeu as amostras que, a negócios, levava para os Estados Unidos.

Ato seguinte foi o anúncio de que os objetos retirados dos destroços do Titanic seriam levados a leilão, em lote único, composto por 5.500 itens. Considerada patrimônio internacional, a coleção não poderia ser desfeita. Avaliada em US$ 189 milhões, pertencia à empresa Premier Exhibitions, que atuava no ramo de museus e detinha os direitos de resgate no transatlântico. Local do leilão: a Guernsey’s, de Nova Iorque. Segundo Arlen Ettinger, presidente da tal casa de leilões, tudo visava “preservar a História”.

É, a tragédia do Titanic parece não ter fim.

ENQUANTO ISSO…

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