– Ao 10.º (décimo) dia após a alta, o paciente internado será considerado abandonado, podendo o hospital dar a ele o destino que lhe convier.
Assumidamente um sujeito um tanto quanto desligado, professor Afronsius levou um susto ao ler um dos itens do termo de compromisso no qual tinha postado a sua assinatura. Mais assustado ficou Natureza Morta, até saber que o paciente em questão era Schnaps, o balofo e borrachón cachorrinho de estimação do professor.
Meio mal das pernas (ficou assim depois dos 7 a 1 da Copa), foi internado num hospital veterinário. Entre outras exigências e alertas (para o proprietário do animal, é claro), temos coisas assim:
– Pertences – O Hospital não terá responsabilidade por pertences do paciente deixados em suas dependências. Assim sendo, não autorizamos que cobertores, camas, comedouros, brinquedos e outros pertences sejam deixados junto o paciente durante o internamento.
– As visitas, quando necessárias, devem ser breves (máximo de 20 minutos) em horários específicos.
– Boletins médicos – mediante contato diário.
– O hospital compromete-se de seguir as normas de boas práticas regidas pelo código de ética profissional.
Natureza retoma a palavra:
– Na verdade, nada de novo. Afinal, a cachorrada, ops!, os pacientes já contam há um bom tempo com atendimento psicológico. Um psicólogo, que “reabilita cães problemáticos”, faz questão de anunciar que não usa o divã nas sessões psicoterapeutas. Mas, segundo o Dicionário Aurélio, paciente é “pessoa doente, sob cuidados médicos”. Será que vai ser atualizado na próxima edição?
ENQUANTO ISSO…