
6 de agosto, 70 anos atrás. O Enola Gay lançava a bomba atômica em Hiroshima. Três dias depois, outro alvo, Nagasaki. A Little Boy foi lançada sobre Hiroshima às 8h15, provocando a morte de 140 mil pessoas. No dia 15 de agosto, o Japão se renderia. O Enola Gay era um Boeing B-29, do 509.º Composite Group, construído especialmente para lançar (no teste final) a bomba A.
O presidente Harry Truman, que sucedera Franklyn Delano Roosevelt em abril de 1945, só tomou conhecimento da existência do artefato após assumir o governo com a morte de Roosevelt, que cumpria o seu quarto mandato.
Visita ao memorial
Em Hiroshima foi erguido o Memorial da Paz, na confluência dos rios Motoyasu e Honkawa, ao lado do Domo, prédio sobre o qual, a 160 metros, explodiu a bomba. A única construção que permaneceu de pé num raio de muitos quilômetros.
Só mesmo visitando o Memorial (que reúne fotos, filmes, depoimentos, maquetes e objetos da época) para que se possa tentar formar uma ideia mais aproximada do que foi a explosão e os efeitos da radiação nuclear. Radiação que, no decorrer do tempo, continuou matando.
Além da Chama da Paz, no Memorial temos um grande sino. O Sino da Paz. O visitante pode (e deve) fazer com que o seu badalar quebre o silêncio, em nome da paz.
Se você estiver lá, toque o sino.
Ou leia Os Nus e os Mortos, de Norman Mailer, Editora Civilização Brasileira, 1968.
O ribombar na consciência é quase o mesmo.
ENQUANTO ISSO…
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