Dia desses, transmissão de um jogo de futebol pela TV, o locutor disparou com toda a convicção:
-Pênalti dentro da área!
Não poucos frequentadores do boteco reagiram à afirmação:
– Pênalti só ocorrer dentro da área, por supuesto…
Aí, Beronha, que, jura ele, tranquilamente sorvia uma água mineral com gás, interveio:
– Isso mesmo, pênalti dentro da área, porque tem muito pênalti marcado fora e longe da área…
Todo mundo concordou com o nosso anti-herói de plantão.
Mas, voltando a erros, e não apenas de sua senhoria, o árbitro, e seus auxiliares de linha, temos um que sempre ocorre na BBII, a nossa briosa, brava e indormida imprensa. Caso recentíssimo, registrado pelo professor Afronsius na sexta-feira passada:
– Agência Brasil errou.
A matéria “Novo caso de ebola é confirmado na Nigéria” teve o título alterado para correção de informação. Diferentemente do título original, o caso foi confirmado na Libéria. No corpo da matéria, a informação estava correta. Leia a matéria corrigida.
Apesar da distância geográfica – algo em torno de 2.628,2 km -, o que pode e pôde trocar Nigéria por Libéria são três letrinhas trocadas em erro de digitação.
Afinal, além do lapsus linguae, erro de língua, diz-se das distrações que se cometem na linguagem falada, temos o lapsus scribendi, um lapso no escrever, o mesmo que lapsus calami, o erro de pena, erro inadvertido de quem escreve.
Mas, como disse o poeta britânico Alexander Pope (1688 – 1744), “errar é humano”.
Assim sendo…
ENQUANTO ISSO…
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