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Pela Via Calma (canina)
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Forçado pelas circunstâncias, professor Afronsius mudou a rotina: agora só sai passear com seu cachorrinho de estimação, o Schnapps, quando está chovendo ou garoando. Isso mesmo. Conforme ele, o Afronsius, explica, é o único jeito de driblar o congestionamento canino – cada vez maior – nas ruas do bairro. Maior e com crescentes entreveros envolvendo inicialmente a cachorrada e, não raras vezes, os donos dos amáveis bichinhos. Não é para menos.

Com 1.893.997 habitantes, Curitiba conta com um cão para cada quatro habitantes. Ou seja, a população canina foi estimada recentemente em 450 mil animais. Segundo a Sociedade Protetora dos Animais, 3% são cachorros sem donos e 48% são semidomiciliados (possuem donos, mas ficam soltos na rua). Assim, o número de cães que circulam pelas ruas da capital sobe feito um foguete.

Daí a sugestão do professor Afronsius: criar com urgência a Via Calma Canina, seguindo a proposta da Via Calma do prefeito, segundo a qual “é uma oportunidade para resgatar na vida urbana o respeito e o compartilhamento”. Ou por outra, carros, motos e bicicletas usando o asfalto juntos, como prevê o Código de Trânsito, e os pedestres com prioridade total nas travessias.

Vale a pena tentar com a cachorrada e seu donos, embora a tal Via Calma não tenha se  revelado tão calma assim.

ENQUANTO ISSO…

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