Há quem (ainda) leve um susto quando um distinto cliente chega ao balcão do Luzitano com Z e, feliz da vida, faz o pedido:
– Salta uma água de valeta!
Ou, então, “quero um cafezinho”.
Para quem se surpreende com os nomes de algumas bebidas altamente populares, não é só por nossas bandas que eles pululam. Cafezinho nada mais é que um copinho de underberg.
Água de valeta?
Simples: a mistura de underberg com vodka. A mistura impressiona pela própria imagem.
Já no Rio Grande do Sul, há quem peça porta aberta no balcão. Nada mais do que underberg com Coca Cola.
E aí surge um cabôco que esteve recentemente em Itapoá, Santa Catarina, e que voltou intrigado: constava da carta de bebidas uma tal de sangue de mosquito. Isso mesmo.
E nem o (feliz) proprietário do boteco soube explicar o motivo do apelido. “É do tempo do meu avô”, justificou.
A hipótese é a seguinte: já que sangue de barata remete a uma pessoa que suporta tudo sem esboçar uma reação, mínima que seja, sangue de mosquito, por supuesto, deve ser o contrário. Reagir de imediato, sair voando, dando voltas, distante do que o cerca.
Mas, ainda da bela Itapoá: Avenida Principal, perto do Hotel Rainha de Itapoá.
Diante de uma lanchonete há uma frondosa árvore que até parece brotar da calçada: e, em meio à espessa folhagem, uma pequena placa branca pendurada em um dos galhos, em ponto bem visível dos transeuntes, chama a atenção. Tanto que todo mundo interrompe a caminhada para ler o aviso manuscrito:
– Não alimente o macaco.
Ela está lá faz tempo. E mesmo quem é morador de Itapoá nunca viu o tal macaco. Pura (e brilhante) pegadinha.
ENQUANTO ISSO…
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