Uma crônica de Sérgio Porto, o nosso Stanislaw Ponte Preta, conta que um gringo – norte-americano parrudo – entrou num boteco cheio de estrangeiros e foi desafiando quem via pela frente. O primeiro que reagiu foi posto a nocaute. O segundo estrangeiro, igualmente fortão, acabou no chão com um só golpe. Lá do fundo do bar, um brasileirinho franzino, subnutrido, a tudo acompanhava.
E o valentão continuou surrando todo mundo, até que se dirigiu para o brasileirinho franzino, subnutrido, no fundo do boteco, que se levantou e, cheio de ginga, deixou de lado a malemolência. Partiu para cima do gringo. Breve suspense… Com direito a 3 pontinhos.
Apanhou também.
Moral da história: o brasileiro não é melhor do que ninguém ou superior aos demais habitantes do planeta. Vivam onde viverem. Muito menos insuperável com a bola nos pés.
Professor Afronsius lembrou do texto do Lalau durante e depois do jogo do Brasil com a Alemanha.
– O time deles era superior, em todos os pontos e todos os cantos. Contra isso não existe o decantado e providencial jeitinho brasileiro, que tudo resolve numa boa, levando vantagem. Em 10 minutos os alemães já ganhavam de goleada. E nós levamos 90 minutos para marcar um mísero gol. O tal gol de honra.
ENQUANTO ISSO…