Depois de receber uma correspondência comercial, professor Afronsius comentou que prenome e sobrenome às vezes causam confusão – e até sérios problemas. É que, no envelope com a oferta de uma imobiliária que pretende vender apartamentos de um prédio modernoso, Afronsius veio grafado Abronsius. Ele mesmo, o do filme A Dança dos Vampiros (Dance of the Vampires), 1967, de Roman Polanski.
Aliás, em Portugal o filme recebeu o título Por favor, não me morda o pescoço.
Já um velho amigo, o Arídio, não gostava muito de ser chamado pelo nome. Gerente de banco, certa feita quase perdeu as estribeiras – e um provável futuro cliente.
Ao receber o cidadão, apresentou-se:
– Arídio, às suas ordens.
– Quá! Quá! Quá! – reagiu o visitante. Recomposto, ajeitou o nó da gravata e justificou a gargalhada:
– Estou aliviado… Encontrei alguém com um nome mais feio do que o meu. Muito prazer, Arídio, é que eu me chamo Arédio…
Um outro amigo quase entrou pelo cano. Era sargento do Exército. Mais exatamente o sargento Prestes, conforme a identificação na farda de campanha.
Depois do golpe civil militar de 64, além das provocações na caserna, teve de fugir do famigerado CCC – Comando de Caça aos Comunistas.
E olha que não se chamava Luís Carlos.
ENQUANTO ISSO…
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