Para você que anda preocupado e reclamando do excesso de veículos no condomínio, nas ruas e nos estacionamentos. Sem falar dos elevadores, sempre lotados, tanto na subida como na descida. A coisa (só) tende a piorar. Ou, nada está tão ruim que não possa ficar ainda pior, como gosta de dizer Beronha, nosso anti-herói de plantão.
No dia 31 de outubro, a Terra vai ultrapassar a marca dos 7 bilhões de habitantes. A projeção é do Fundo de População da ONU. Portanto, apertem os cintos.
O que fazer?
A notícia, aliás, rendeu matéria na Folha do Meio Ambiente, de Brasília. Natureza Morta gostou, a começar pela tirada do jornalista Silvestre Gorgulho: “A estimativa é para comemorar ou para deixar os outros 6.999.999.999 mais preocupados? As duas coisas”.
De fato. Gorgulho explica: primeiro, há que se comemorar. Afinal, essa explosão demográfica significa o aumento da expectativa de vida, diminuição da mortalidade infantil, melhor sistema de saneamento básico e evolução da medicina.
Ainda Gorgulho com a palavra: “Alguns cientistas chegam a afirmar que, com o bilionésimo habitante, nasce a criança que viverá 150 anos. Durante o século XX, a população mundial passou de 1,6 bilhões em 1900 para 6,1 bilhões em 2000. E o crescimento deverá continuar durante todo o século XXI”.
O que vem por aí
Como acentua o jornal, o desafio hoje é outro: qual o impacto ambiental para uma população deste tamanho? Segundo vários cientistas, este é um conceito mais ampliado e é também um novo desafio tecnológico.
Serviço – para quem quiser ler a matéria inteira (tem essa e muitas outras, todas interessantes): www.folhadomeio.com.br
Depois de conversar a respeito com Natureza Morta, Beronha ficou preocupado.
– De 7 bilhões, quantos milhões ou bilhões de chatos teremos de aguentar?
O solitário da Vila Piroquinha deu com os ombros e bateu em retirada.
ENQUANTO ISSO…
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