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Sobre as pichações que continuam desfigurando Curitiba, e agora com o agravante de furtos, assunto que mereceu matéria da Tribuna, alguém recordou que na Praça 19 de Dezembro nem mesmo o painel em granito em alto relevo de Erbo Stenzel e o de azulejos azuis e brancos, de autoria de Poty Lazzarotto, foram poupados pelos vândalos, anos atrás.

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Sobre o problema, que aumenta, uma reportagem da revista Carta Capital, em 2005, de autoria de Phydia Athayde (Artimanhas da pichação) aborda a questão. E remete o leitor a Nova Iorque. A polícia local chegou a formar um grupo especial para combater a ação dos pichadores, tamanho os estragos e o que se gastava para manter a cidade limpa.

Contribuição brasileira

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Detalhe: devido ao alto preço de produtos como o spray, os nossos pichadores trataram de inventar uma mistura muito mais barata do que as tintas tradicionais, além de apetrechos para executar o serviço no topo de edifícios e outros pontos de difícil acesso. Difícil para quem não é alpinista ou adepto do rapel, segundo Beronha.

Com a redução de custos e a simplificação das tarefas, as pichações cresceram em volume, ousadia e crime duplicado.

Entre outros depoimentos, a matéria traz o do pichador paulistano de codinome Puga: “O homem tem que se destacar, não importa em quê. A gente se destaca no picho. Alguns acordam e veem que pichação não dá em nada. Mas eu não penso em parar nunca”.

Em Curitiba, a Guarda Municipal montou um grupo especial para agir contra os pichadores. No dia 17 de abril de 2011, prendeu 10 adultos e apreendeu outros 22 adolescentes durante no que seria um Encontro Nacional de Pichação.

Há que se insistir: pichação é crime previsto no artigo 65 da Lei de Crimes Ambientais. Daí o renovado apelo das autoridades: Denuncie – disque 153 denúncias anônimas.

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ENQUANTO ISSO…