Com tanta roubalheira pipocando por aí, até mundo afora, professor Afronsius acha que, nesse embalo, logo logo a Polícia Federal não terá mais de onde tirar nomes chamativos para batizar suas operações.
– Entre as mais recentes, indo de A a Z, tivemos a Sucuri, Caixa de Pandora, Cavalo de Troia, Medusa, Feliz Ano Velho, a Acrônimo e a Zelotes.
Por mera curiosidade, decidiu então consultar o Dicionário de Gírias, de Sérgio Porto, ele mesmo, o Stanislaw Ponte Preta, conforme A Revista do Lalau, editora Agir, 2008. E pinçou:
Lalau – ladrão.
Jabaculê – negociata. Surgiu na gíria turfística para designar o páreo em que o cavalo vencedor corre dopado; hoje, designa todo e qualquer negócio escuso.
Gaturama – gatuno.
Gruja – gorjeta, propina.
Cala a boca – suborno.
Nota alta – dinheiro grosso.
E, por supuesto, sem duvidar do tremendo poder de criatividade da PF, deixou as sugestões.
ENQUANTO ISSO…