Nenhuma novidade, mesmo para quem não é um atento observador das coisas que, a todo instante, viram notícia, manchetes e alimentam polêmicas em “acalorados” debates na televisão. Ou nos botecos.
É o caso do atacante Neymar, que voltou à cena. Agora, não se trata do cabelo estilo pica-pau. A questão é se deixará mesmo Santos, indo para o Real?
O próprio jogador garantiu não ter fechado com o time espanhol, e que não aceita ser chamado de mentiroso. Alheio à tremenda polêmica, o solitário da Vila Piroquinha lembrou dos tempos em que o esporte tinha outro tratamento. Dentro e fora das competições. Principalmente fora.
Prontamente, a seção Achados&Perdidos apresentou uma pasta com recortes de jornal sobre um grande atleta brasileiro. E mundial.
Um susto no mundo
Foi no dia 23 de julho de 1952. Os jornais da época comentaram que “o mundo levou um susto” naquele dia, por conta das Olimpíadas de Helsinque, na Finlândia.
“Um negro alto, magro e muito simpático, bateu quatro vezes seguidas o próprio recorde olímpico e mundial do salto triplo. Um fenômeno!”
E o mundo ficou conhecendo Adhemar Ferreira da Silva, que tinha conquistado a segunda medalha de ouro em Olimpíadas para o Brasil. Adhemar começou saltando 16,05 metros e chegou aos 16,22.
Incrível, não é?
Com direito a repeteco
Adhemar não iria parar por aí. Três anos depois, nos Jogos Pan-Americanos do México, voltou a bater seu próprio recorde, chegando aos 16,56 metros, a melhor marca de sua (belíssima) carreira.
E, em 1956, nos Jogos Olímpicos de Melbourne, na Austrália, conquistaria de novo a medalha de ouro, alcançando a marca de 16,35 metros.
É, outros tempos, outros atletas e outros enfoques.
ENQUANTO ISSO…