Encarando o quinto congestionamento em menos de meia hora ao volante, e ao raiar do dia, um motorista de Curitiba ficou matutando: como em São Paulo, o jeito é apelar para o rodízio de veículos.
Não longe dali, um outro cabôco pensava quase o mesmo.
– Tá feia a coisa. A última esperança é adotar o rodízio… Rodízio de pets.
Não estava ao volante, mas pilotando a guia do seu cachorrinho de estimação. Na estreita calçada, tinha pela frente quatro pessoas tentando sair da sinuca de bico com seus animais, que trocavam latidos, furiosos, prontos para a briga.
Como funcionaria o rodízio, já que cachorro não tem placa? Simples, pela raça, com direito a uma hora de passeio por dia:
– Pequinês, saída às 7 da manhã; pastor alemão, uma hora depois e assim por diante, até chegar aos vira-latas.
ENQUANTO ISSO…