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– Gostei muito da festa paraguaia.

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Ao fazer o comentário, no boteco, Beronha quase levou uma bifa de torcedores do Atleticon. Mas tratou de explicar: estava se referindo aos Jogos Mundiais dos Povos Indígenas, em Palmas, Tocantins.

Os dois melhores times da competição, o que prenunciava uma grande decisão do título (masculino), ficaram frente a frente nas quartas de final. E a seleção indígena do Paraguai bateu a equipe dos Kyikatejê e Parakatêje, ou, para simplificar, os Gaviões.

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A queda em 3 pênaltis

Matéria de Nathália Mendes, repórter do Portal EBC, detalha que, após empate de zero a zero, a decisão veio nos pênaltis. O Paraguai converteu dois dos três pênaltis e avançou para as semifinais; os Gaviões desperdiçaram suas cobranças.

Ainda da matéria: “enquanto a maioria das equipes é formada por jogadores amadores, que praticam o esporte em suas aldeias e em pequenos campeonatos locais, os Gaviões disputaram a primeira divisão do Campeonato Paraense deste ano. Já a seleção paraguaia, formada por jogadores dos povos guaraní ocidental, avá guaraní, enlhet norte, enlhet sur, guaraní ñandeva e aché, fez história ao se sagrar como primeiro campeão da Copa América dos povos originários, realizada em julho, no Chile”.

Tem mais: o Paraguai conta com um campeonato nacional de indígenas e o apoio da Secretaria Nacional de Desportes.

– Palmas para eles, portanto. E também para os Gaviões, que não são da Fiel – encerrou Beronha, o nosso anti-herói de plantão.

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ENQUANTO ISSO…