Jogo de futebol pra cá e pra lá. Com o festival de transmissões, há quem lamente: algumas pessoas, pela repetição das cerimônias de abertura, acabaram decorando a letra do Hino Nacional, brasileiro, é claro, mas não dá para dizer o mesmo do Hino do Paraná.
Vai daí que o Bar VIP da Vila Piroquinha decidiu dar sua contribuição. Mais uma. Depois de afixar em local bem visível uma placa altamente provocativa (“Disk Fiado – (41) 171 – Espere sentado”), Rosbife, o feliz proprietário do estabelecimento, passou a distribuir cópias do hino paranaense.
Já que cantar não faz mal
Além de endossar a iniciativa, professor Afronsius passou a distribuir cópias aos passantes, em frente ao boteco.
Beronha pegou uma e quis saber o que vinha a ser estribilho.
– Refrão, verso ou versos repetidos no fim de cada estrofe, ou estrofes, de uma composição.
– Era só para confirmar…
Aí, nosso anti-herói de plantão mandou ver:
Entre os astros do Cruzeiro,
És o mais belo a fulgir
Paraná! Serás luzeiro!
Avante! Para o porvir!
O teu fulgor de mocidade,
Terra! Tem brilhos de alvorada
Rumores de felicidade!
Canções e flores pela estrada.
Outrora apenas panorama
De campos ermos e florestas
Vibra agora a tua fama
Pelos clarins das grandes festas!
A glória… A glória… Santuário!
Que o povo aspire e que idolatre-a
E brilharás com brilho vário,
Estrela rútila da Pátria!
Pela vitória do mais forte,
Lutar! Lutar! Chegada é a hora.
Para o Zenith! Eis o teu norte!
Terra! Já vem rompendo a aurora!
Beronha, após retomar o fôlego:
– Zenith, que bicho é esse? E luzeiro?
– Zênite: o ponto da esfera celeste que se situa verticalmente acima do observador. Auge, apogeu. Luzeiro. Qualquer coisa que emite luz, luminar.
– Era só para confirmar…
O(s) autor(es)
Natureza Morta aproveitou para acrescentar: o hino foi criado em 1903 e oficializado em 1947. Letra de Domingos Nascimento, nascido em Guaraqueçaba, e música do maestro Bento Mossurunga, nascido em Castro.
ENQUANTO ISSO…
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