Dono – ou feliz proprietário – de um portentoso isqueiro Zippo Chrome Classics, made in USA, com certificado de garantia especial, professor Afronsius percebeu que o estoque de fluido chegara ao fim. Sem problema, basta comprar outro tubo metálico – pensou com os seus cigarros, antes de fechar a cigarreira – também de estimação.
Na segunda-feira passada, seguiu em marcha batida para a Casa das Canetas, na Rua XV. Surpresa: fluido estava em falta. Não havia “nem para uma recarga”, foi a explicação que ouviu.
– Pode ser que o senhor encontre em alguma banquinha…
Nada. Mas, como velho conhecedor dos segredos de Curitiba, empreendeu nova marcha, agora rumo à Casa do Fumo, na Saldanha Marinho. Se é Casa do Fumo…
Não deu outra: encontrou o fluido.
Pontos históricos
Sobre a Casa das Canetas (que também vende isqueiros), ficou sabendo que ela surgiu em 1948, conforme o registro: “Junto com a primeira esferográfica, chega ao Paraná a ideia de se abrir uma loja especializada no ramo de canetas no Brasil”. Inicialmente, chamava-se A Caneta Mundial, “a primeira loja do Brasil especializada em canetas”.
Mas, como ficou mais conhecida na época como Casa das Canetas, o nome acabou sendo adotado posteriormente pela loja. Já a Casa dos Fumos, tabacaria e artesanato, foi inaugurada em 1956.
Tem de tudo, ou quase tudo. De velas para fazer promessa a belas peças de artesanato, passando por tecidos adesivos, novos frisadores para flores e docinhos, desfiadores de fumo, cinzeiros e lúpulo para cerveja caseira. Além de cursos: gesso e cerâmica/flores em EVA.
– EVA? – interveio Beronha, curioso.
– Etil vinil acetato. Aquela borrachinha colorida.
– Ah, sei. Fiquei interessado no lúpulo…
ENQUANTO ISSO…
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