Voltando ao homem dos erros milionários, Jornal da Tarde de 28 de janeiro de 1995, Caderno de Sábado, matéria sobre o francês Luc de Villard, que se especializou em descobrir erros absurdos em filmes.
– Em Ben-Hur, de 1959, épico bíblico dirigido por William Wyler, com Charlton Heston, lá pelas tantas aparece uma bicicleta.
– Em Acossado, À bout de souffle, de Jean-Luc Godard, 1960, com Jean‑Paul Belmondo, tem um morto que se mexia.
– Já em Ascensor para o Cadafalso (Ascenseur pour l’échafaud), 1958, de Louis Malle, há “um erro a cada cinco minutos”. Exemplo: quando o co-piloto (na época com hífen) do motorista de um possante carro esportivo censura o motorista dizendo “Mas você está guiando a mais de 140 km por hora! vê-se pelo retrovisor como um velho modelo 2CV da Citroën está tentando a ultrapassagem”.
– Emissário de MacKintosh, 1973, de John Huston. “Na cena em que Paul Newman nada ao crepúsculo para longe de um trapiche, a água não se movimenta atrás dele, mas sim na sua frente. Paul Newman está nadando para trás. Na mesa de montagem, um trecho do filme aparentemente foi colado ao contrário para substituir uma cena que faltava quando o filme já estava pronto”.
Com a devida vênia, professor Afronsius fez questão de acrescentar um outro caso:
– No filme Os Dez Mandamentos (The Ten Commandments), 1956, de Cecil B. DeMille, em determinada cena com Ramsés (Yul Brynner), eis que, do cantinho direito da tela surge rolando uma pequena bolinha, que vai parar no pé de um dos soldados da guarda pessoal do faraó.
Foi o que deu pra ver pelo menos na cópia que foi exibida em Curitiba.
ENQUANTO ISSO…