A piada certa no lugar errado. Ou pouco indicado – e em circunstâncias mais ainda. Cidadão chega em casa no fim da tarde, antes do horário habitual. A diarista abre a porta e ele pergunta pela patroa.
– Está dormindo.
– Ah, que bom, entregue aos braços de Morfeu…
– Pra falar a verdade, não sei o nome do gajo que está lá dentro.
Pai de primeira viagem
Há outros casos, como contaram o professor Afronsius, Natureza Morta e Beronha. Em tempo: o da patroa e Morfeu partiu do nosso anti-herói de plantão.
Continuando: o jovem (futuro) pai chega para acompanhar o parto e é interceptado pela enfermeira-chefe no acesso ao centro cirúrgico. Ela quer saber se ele tem autorização para acompanhar o procedimento. A resposta é sim, com um adendo: “Inclusive com direito a três desmaios”.
– O senhor não vai fazer isso aqui, vai?!
E quase desmaia. Pano rápido. Ou anestesia geral.
Num hospital, o cabôco é removido do quarto para a sala de cirurgia. Nada sério, uma operação sem muito ou nenhum risco. Após a anestesia, aproveita os últimos segundos ainda consciente para dar adeus a quem passa ou está sentado nos bancos do corredor:
– Adeus! Tchau! Foi um prazer conhecê-los! Adeus!
Horas depois, desperta no quarto sob o dedo inquisitivo da patroa, que está uma fera:
– Seu palhaço! Não tem vergonha do papelão que fez?
Outros registros (verídicos)
Comboiados pelo jornalista Sérgio Quintanilha, três colegas vão conhecer a cidade onde ele, o Quinta, nasceu. São João do Ivaí. Décadas atrás. Domingão, o trio é levado ao principal bar da cidade e, depois, ao tunguete.
Entram e topam com umas dez pessoas mergulhadas no baralho. Um dos jornalistas (ele mesmo, o Valdir Cruz) grita palavras de ordem:
– Polícia! Todo mundo na parede!
O grupo leva tremendo susto. Inclusive o delegado, o juiz de Direito e o prefeito. Um deles já a caminho da parede mais próxima.
Difícil foi se desculpar pela brincadeira.
Anotou a placa?
Encerrando, uma recente. Professor Afronsius chega ao Hotel Fazenda Vovó Naná, na Lapa. Estaciona e vai à recepção. Cumprindo as formalidades de praxe, a recepcionista quer saber o número da placa do carro.
– Não sei, minha senhora. Acabei de furtar o veículo…
Espanto, seguido de risos. Ainda com um ligeiro tique nervoso do outro lado da mesa.
– A gente perde o chalé, mas não perde a piada – explicou o vizinho de cerca (viva) da mansão da Vila Piroquinha.
ENQUANTO ISSO…
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