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Como todo dia não é sempre igual, o cabôco está – ou deveria estar – acostumado a tudo. Deveria. Caso do amigo Marcelo Micoanski, o Mico, nosso imbatível maratonista.

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Ele mesmo contou: na segunda-feira, dia 16, resolveu ir de ônibus para o trabalho. Após a demora de praxe, quando o dito cujo chegou, percebeu que não tinha um tostão no bolso. Deixara a carteira em casa.

Como todo o bom atleta que se preza, resolveu ir a pé. Uma longa caminhada, talvez não para ele, que parece ter asas nos pés. No meio do caminho, pingos de chuva. E ele sem guarda-chuva, que esquecera junto à porta de casa.

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À salvo? Nem tanto

Um tanto quanto molhado, já no batente, o patrão, Mano Chemin, pediu que fosse fazer uma compra. Um galão de água mineral. Lá foi o Mico, dirigindo seu carro. Tudo resolvido, na volta, eis que o galão, numa curva, despenca do banco e explode. Água (mineral) pra todo lado. Refeito do susto, vai em frente. Ao estacionar (ninguém é perfeito), cometeu uma pequena barbeiragem ao manobrar:

– Bati o carro no carro estacionado à frente. Precisamente o carro do chefe.

Mas, como chefe é chefe, não aconteceu praticamente nada no veículo do patrão. Um arranhão mínimo. Já no dele, Mico, o estrago foi razoável. Conclusão dele, o Mico:

– Foi a minha sexta-feira 13, o dia do azar.

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De fato. A sexta 13 pode cair qualquer dia. Basta estar vivo. E ser prestativo.

ENQUANTO ISSO…