Como diz o Beronha, nosso anti-herói de plantão, “cada gitica no seu galho”. Vai daí que, ao acompanhar pela TV os confrontos do Circuito Mundial de Surfe, em Pipeline, no Havaí, professor Afronsius, um leigo total no assunto, foi atrás de informações básicas sobre o esporte. Ficou sabendo o que vem a ser tubo, parede e o tal de goofy. Isso mesmo, goofy, quando o surfista pisa com o pé direito na frente – da prancha, por supuesto.
E o goofy, por uma estranha associação de ideias, o levou ao MacGuffin, que, certamente, não deve significar nada para a maioria dos surfistas. E muitos não surfistas.
– Mac… Só curto o McDonald’s – interveio Beronha.
O jeito foi tentar explicar. MacGuffin foi uma figura criada por Alfred Hitchcock para explicar como bolava o desenvolvimento de seus filmes, um estopim, agente deflagrador do avanço da história. Poderia ser o dinheiro furtado por Marion Crane (Janet Leigh) em Psycho (Psicose, 1960) que, na fuga, vai parar no Motel Bates, onde a grana vira coisa inteiramente secundária.
Ou o cadáver de Rope (Festim Diabólico, 1948) e a bisbilhotice, ou seria voyeurismo?, de James Stewart em Rear Windown (Janela Indiscreta, 1954).
Quanto ao surfe, o Brasil deu, perdoem, um banho com o Mineirinho, o Adriano de Souza.
Ainda somos o país do futebol?
ENQUANTO ISSO…