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Tem “o” camisa 10 e “o” 42
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Ainda claudicante nos primeiros passos para acompanhar (e entender) o beisebol americano, um cabôco quase fundiu a cuca no sábado, dia 15, quando pintou na tela da TV o Red Sox e o time de Tamba Bay. Afinal, todo mundo estava usando a camisa com o mesmo número, o 42.

– Será que o roupeiro andou fazendo trapalhada?

Tratou de se informar e ficou sabendo que se tratava a tradicional homenagem da MLB a Jackie Robinson. Foi no dia 15 que ocorreu a estreia do jogador na liga profissional americana. Robinson virou grande personagem da história do esporte ao se tornar o primeiro jogador negro a jogar num time da Major League, quebrando as barreiras raciais. Terríveis e assassinas.

Assim, como homenagem, todos os jogadores, técnicos e árbitros passaram a vestir seus uniformes com o 42, o mesmo utilizado por Jackie durante sua carreira  – e que foi aposentado pela Liga em 1997, impedindo, diplomaticamente, que qualquer jogador utilizasse aquele número.

Em 2004, a MLB criou o Jackie Robinson Day. Assim, nos jogos disputados em 15 de abril todas as equipes usariam o número 42.

Ainda da história do beisebol, para entender a importância de Jackie Robinson. Em 1869, por exemplo, quatro anos depois do fim da Guerra Civil, era criada a Liga de Beisebol Americana. Até lá, os jogadores negros tinham seus próprios clubes e ligas; mais famosa competição do esporte, a Major League, era composta apenas por atletas brancos. Este quadro só iria mudar quando Jackie Robinson, vindo da Geórgia, assinou com o Brooklyn Dodgers. Sua primeira partida foi no dia 15 de abril de 1947, no campo de Ebbets Field.

Quanto ao número nas camisetas, no Brasil, por supuesto, o 10 no futebol reverencia Pelé; nos EUA, o 42 rende igualmente homenagem a Jackie Robinson.

ENQUANTO ISSO…

 

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