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Tempos modernos (e passados)

Vida vai, vida vem, tornou-se comum o aviso na portaria de edifícios e prédios de condomínios:

Retire o capacete e identifique-se.

Questão de segurança porque a barra anda cada vez mais pesada. Tanto que até botecos passaram a exibir, logo na entrada e em ponto bem visível, a mesma advertência, o que levou muita a gente a recordar que, não muito antigamente, tais avisos para a distinta clientela primavam pelo humor.

Um exemplo. Numa bar/lanchonete havia uma tabuleta:

Proibido entrar embriagado. Sair pode.

E seguia o baile:

– Saída restrita para equilibristas.

– Proibido fumar. Alta octanagem.

– Não fume. Ambiente altamente inflamável.

– Assalto? Pode levar tudo, menos as contas do pindura.

E as brincadeiras chegavam ao banheiro. Num deles, ao lado do rolo de papel higiênico, havia uma pequena caixa de madeira, igualmente afixada na parede, com a parte frontal de vidro. Dentro, um sabugo, a espiga de milho sem grãos. Junto, o aviso:

Em caso de emergência quebre o vidro.

ENQUANTO ISSO…

 

 

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