As novas jornadas do Tropeirismo. Com a palavra, o escritor Carlos Roberto Solera, presidente do Núcleo de Amigos da Terra e Água – NATA:
Salve amigo Chico.
Mais uma tropeada.
Natureza Morta gostará de saber que a “anunciação” do pioneirismo de nossa Câmara Municipal de Curitiba em fazer uma Reunião Pública para debater o Tropeirismo foi um grande sucesso lá em Bom Jesus, cidade tropeira da serra gaúcha.
Na semana passada, eu e Eleni Cassia Vieira, diretora técnica do Núcleo, fomos até lá palestrar no Seminário Nacional e do Cone Sul de Tropeirismo. Apresentamos tudo sobre o evento aqui realizado: a forma de realização da reunião por intermédio da CMC, a promulgação da Carta Tropeira de Curitiba, o lançamento da Frente Parlamentar de Apoio e Valorização do Tropeirismo e a descoberta das atas de 1730. E citamos, principalmente, o pioneirismo no Brasil da ação da CMC quanto a isso.
Todos aplaudiram e isso entrará para os anais do evento. Havia lá um professor argentino, Abel Aníbal, que fez questão de levar uma cópia da Carta Tropeira de Curitiba e fazê-la ser publicada na imprensa de seu país.
Foi um grande evento, com palestrantes de vários locais do Brasil, Argentina e Uruguai.
Nossa “comitiva” era animada. Além de nós (Solera e Eleni), estavam o Vitamina, La Pastina (IPHAN-PR), Ilton Cesar (União da Vitória), o cancioneiro Silvestre Alves e Rosicler (Ponta Grossa), Léa e Amélia, do Museu do Tropeiro de Castro. Foi o Tropeirismo do Paraná sendo passado a limpo.
Em breve, novas atividades. Buscaremos um lugar para Natureza Morta amarrar sua mula…
Um quebra-costelas dos buenos,
Tropeiro Solera.
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Em tempo: ao ouvir “mula”, Beronha, nosso anti-herói de plantão, deu um pulo na cadeira.
– Falaram de mim aí?
ENQUANTO ISSO…