Como se sabe, há frases e frases. Algumas definitivas. Basta ver a de Baden Powell, sobre Garoto, que, “com o violão tenor que o consagrou, brilhou em Hollywood ao lado de Carmen Miranda e do Bando da Lua”, conforme matéria de Ana Ferraz na Carta Capital da semana passada. A frase:
– Antes de Garoto, o violão era quadrado.
Ainda da reportagem: Garoto, que “dignificou o violão”, é personagem do documentário Garoto – O Gênio das Cordas, previsto para estrear no primeiro semestre de 2016, conforme o pesquisador e produtor musical Lucas Nobile.
Do banjo à guitarra elétrica
Nascido em São Paulo, em 1915, filho do casal de imigrantes portugueses Antônio Augusto e Adosinda dos Anjos, Aníbal Augusto Sardinha começou a tocar violão aos 5 anos. Aos 11, já era conhecido como “o garoto do banjo”. Daí o apelido Garoto.
Músico multi-instrumentista, ele ia do banjo, cavaquinho, bandolim, violão tenor à guitarra elétrica, além de compor e fazer arranjos para estes e outros instrumentos.
Apontado como um maiores violonistas brasileiros de todos os tempos, influenciou músicos do naipe de João Gilberto, Carlos Lyra e Baden. E gravou com artistas como Carmen Miranda, Dorival Caymmi, Ary Barroso.
Não é preciso dizer mais sobre o ilustre desconhecido…
ENQUANTO ISSO…
Impasse sobre apoio a Lula provoca racha na bancada evangélica
Símbolo da autonomia do BC, Campos Neto se despede com expectativa de aceleração nos juros
Eleição de novo líder divide a bancada evangélica; ouça o podcast
Eleição para juízes na Bolívia deve manter Justiça nas mãos da esquerda, avalia especialista