O homem já foi à Lua (embora tenha gente que ainda diga o contrário), deslanchou nos estudos do DNA, está mapeando o solo de Marte, já fez coisas que ninguém botava muita fé e espantam até hoje, como os quatro gols de Ziquita no empate do Atlético contra o Colorado. Como, minha gentil senhora? Ah, estava 4 a 0 para o Colorado, isso mesmo, o antecessor do Paraná Clube. Foi no velho Joaquim Américo, no dia 5 de novembro de 1978. O Colorado meteu 2 no primeiro tempo e fez mais no segundo, mas o Ziquita, no fim da partida, garantiu o empate. Ah, sim, se houvesse mais um ou dois minutos de partida, o Furacão faturava a pugna.
Voltando ao princípio
Como dizíamos, o mundo chegou à alta, altíssima tecnologia, mas, no entanto, o cidadão continua enfrentando coisas terríveis, que deveriam estar sepultadas no passado. Um exemplo? Natureza Morta com a palavra: – Pedrinha no sapato. O solitário da Vila Piroquinha explica: – A vida continua cheia de surpresas. Não é que, dias desses, caminhando pelo bairro, senti a presença de uma coisa estranha na sola do pé direito? À medida que caminhava, ela trocava de lugar, passava de baixo para cima e depois de trás para a frente. Quem diria, em pleno século XXI, pois não, ainda existe pedrinha que entra no sapato? E como incomoda…
Senhor desafio
Diante de um Beronha algo perplexo, Natureza continuou, como se fazia – ou se dizia – antigamente, desfiando o rosário: – Está lançado o repto. Desafio os fabricantes de calçados a criar, aplicando toda a tecnologia que têm à mão, um sapato totalmente imune à irritante presença de uma minúscula pedra. E eles poderiam anunciar aos quatros cantos: – Chegou o calçado realmente do futuro, totalmente livre de pedrinha. Já vai tarde. Encerrando, estendeu o desafio: ele vale também para os técnicos da Nasa. Isso porque eu suspeito que aqueles pulinhos de Neil Armstrong e Edwin “Buzz” Aldrin, no dia 20 de julho de 1969, não era nenhum experimento para testar a gravidade em solo lunar. Era pedrinha, mesmo, na botina dos astronautas.
ENQUANTO ISSO…