Há, como se sabe, viagem e viagens. Algumas, para nunca esquecer. Pela maravilha do passeio ou problemas no meio do caminho. Neste último caso, um amigo de Natureza Morta contou a aventura que foi – e ainda não terminou – pegar um ônibus em Curitiba com destino a Pato Branco e Francisco Beltrão, Sudoeste do Estado, por supuesto.
Ou, como diz ele, o amigo do Natureza, com seu carregado sotaque de descendente de italianos, Pato Branco e Beltrón.
Não é que, mal deixando a capital, o bagageiro do ônibus leito se abriu e foi desovando malas e pacotes pela estrada? Ninguém percebeu, é claro, a não ser o público externo, o pessoal dos veículos que vinham nos dois sentidos, principalmente quem vinha atrás.
Um motorista, depois de quase atropelar duas malas, conseguiu ultrapassar o ônibus e dar o alerta, com buzinaço e muitos acenos.
Algumas malas foram recuperadas, outras sumiram.
– Já enfrentei de tudo na estrada, mas, chuva de malas, foi a primeira vez – comentou um experimentado caminhoneiro, que, aliás, como o compadre Camilo, não é meia roda.
Beronha, um tanto quanto assustado com a história, arriscou:
– Já pensou se fosse o bagageiro de um avião em pleno voo? Aí, o ideal seria o desenho animado Tá Chovendo Hambúrguer 3.
ENQUANTO ISSO…